Casa Transitória

Crianças e adolescentes são abrigadas como medida de proteção, onde recebem atendimento social, psicológico e médico, recursos comunitários como ensino fundamental profissionalizante, além de acompanhamento familiar

A Casa Transitória “Maria Silvia Perrota”, em Taubaté, funciona em novo endereço desde 13 de julho de 2018. Atualmente mais de 12 crianças são acolhidas no espaço.
A nova residência tem uma copa, um refeitório,  uma sala, um berçário, três quartos, cinco banheiros, uma sala da equipe técnica, uma sala do administrativo e uma área de lazer. Os espaços foram todos projetados pensando no bem-estar das crianças, confortáveis, decorados com temas infantis e painéis coloridos feitos por uma artista plástica.
Entre as medidas do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA),  Lei Federal  nº  8069 de 13 de julho de 1990, o artigo 101 dispõe sobre o acolhimento institucional, que é uma medida provisória e excepcional que deve ser adotada como última medida para proteção à criança e ao adolescente. Assim, a Casa Transitória foi  criada pela lei municipal 2614 de 26 de dez de 1991 e alterada pela lei 3271 de 26 de abril de 1999, como um abrigo de acolhimento a crianças de 0 a 11 anos e 11 meses que por algum motivo tiveram seus direitos violados ou ameaçados.
O papel do equipamento é de função protetiva e de restabelecimento de direitos, uma rede de proteção que favorece o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários, o desenvolvimento de potencialidades das crianças e adolescente atendidos e o empoderamento de suas famílias.
Em 2018 passaram pela casa 55 crianças. Destas, 14 foram para adoção, 12 para família extensa ( tios, avós, irmãos), 25 retornaram para os genitores e quatro permaneceram na casa.